sábado, 5 de dezembro de 2015

Atracação de sondas é nova etapa no Açu


O Porto do Açu recebeu nesta semana a sonda de perfuração semissubmersível de águas profundas ODN Tay IV, que pertence a Odebrecht Óleo e Gás. A sonda é a primeira a atracar no empreendimento, e representa o início de um novo negócio no Açu.

A sonda ficará atracada no cais da Prumo no Terminal 2 (T2), realizando serviços de manutenção e de apoio de rotina. O terminal, que conta com até 14,5 metros de profundidade, possui capacidade para atracação de sondas de perfuração sem a remoção dos thrusters, o que possibilita uma atracação segura, eficiente e econômica.

— O Porto do Açu se confirma, cada vez mais, como solução de infraestrutura e logística competitiva para toda a cadeia de Óleo e Gás — comenta Eduardo Parente.

A ODN Tay IV possui sistema de “Posicionamento Dinâmico” (DP - Dynamic Positioning), o que permite a operação em lâmina d’água de até 2.400 metros de profundidade. A sonda estava apoiando uma campanha exploratória da Petrobras na Bacia de Campos.
Porto — A Prumo desenvolve e opera o Porto do Açu. A empresa oferece soluções de infraestrutura para a indústria de óleo e gás, além de área para a instalação de unidades de empresas dos setores marítimo e industrial.

A operação foi iniciada em 2014, com embarque de minério de ferro. O Porto conta com 90 km² de área, divididas em dois terminais: o Terminal 1 (offshore) e o Terminal 2 (onshore).

O T1 é dedicado a movimentação de minério de ferro e petróleo. Em operação desde outubro de 2014, o terminal já recebeu mais de 50 navios de minério de ferro.

Já o T2 é um terminal no entorno de um canal para navegação com 6,5 km de extensão, 300 metros de largura e até 14,5 metros de profundidade. A Technip, NOV, InterMoor e Wartsila já estão operando suas unidades. O Terminal Multicargas (Tmult) iniciou sua operação em julho com a movimentação de bauxita para a Votorantim e o 1º navio deixou o terminal no dia 22 de setembro. A Edison Chouest Offshore, que está construindo no Porto do Açu a maior base de apoio offshore do mundo, já assinou contrato com a Petrobras. Além disso, a BP e a Prumo criaram uma joint venture para a comercialização e abastecimento de combustível marítimo.

Fonte: Folha da Manhã
Foto: Divulgação

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