sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Programa de plantio e silagem de milho em SJB, ajuda produtores rurais na alimentação animal


A secretaria de Agricultura de São João da Barra, juntamente com um grupo de produtores rurais, desenvolve no município a produção de milho visando a silagem para alimentação animal. A primeira colheita, de 200 toneladas em uma área de aproximadamente oito hectares, foi realizada recentemente e a meta nessa primeira etapa é chegar a 50 hectares plantados, com ciclo até a colheita girando em torno de 80 a 90 dias.

Denominada Programa de Apoio aos Agropecuaristas Sanjoanenses para Produção de Milho, visando a silagem para ração animal, a iniciativa se transforma em uma alternativa para a alimentação do rebanho bovino em época de estiagem, quando há a escassez de pasto. Nesse período, muitos produtores do município recorrem à compra do produto em outros estados do país, acarretando em um custo maior devido ao frete.


Segundo o secretário de Agricultura, Pedro Nilson Berto, são disponibilizados ao produtor rural, dentro do programa, orientações técnicas nas etapas agrícolas do sistema de produção da cultura do milho, máquina para preparo do solo, analise de solo visando calagem e adubação correta, além do apoio no plantio, colheita e abertura de silos subterrâneos e preparo da silagem.

Tendo em vista o sucesso do programa, o secretário explica que a meta é avançar e aperfeiçoar o sistema com visitas a UENF visando obter sementes melhoradas e transgênicas específicas para silagem e implantar novas técnicas de cultivo, principalmente o plantio direto, sem a necessidade do preparo do solo.

– Pretendemos ainda dentro da disponibilidade de tempo solicitar dos técnicos da UENF a instalação de uma unidade demonstrativa de plantio e colheita em São João da Barra – comentou, acrescentando que os produtores interessados em aderir o programa deverão entrar em contato com a Secretaria de Agricultura.

Vilson Viana da Silva, pequeno pecuarista do primeiro distrito do município, é um dos que aderiram ao programa. “Tenho quarenta vacas de leite e acredito que, com essa iniciativa, poderemos ter uma maior tranquilidade nos períodos de seca para alimentar os animais e, em consequência, obter reflexos positivos na produção”.

Fonte: ASCOM
Fotos: Divulgação

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