Com a onda de violência e crise na segurança pública no estado do Espírito Santo, o 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) está realizando um cinturão de segurança na área de cobertura do órgão, que faz divisa com o estado capixaba. De acordo com o comandante do 8º BPM, tenente-coronel Fabiano Santos, a ação teve início no final da tarde de segunda-feira (6) e se estende por prazo indeterminado.
Ainda segundo o comandante, as ações estão concentradas no distrito de Santo Eduardo, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense e na região de Barra do Itabapoana, na cidade de São Francisco de Itabapoana, também no Norte Fluminense. Ao todo, 15 homens estão nestes locais para garantir a segurança e atentos a qualquer movimentação suspeita.
"Estamos acompanhando os crimes e atos de violência vividos pelo estado vizinho e reforçamos a segurança nos locais que fazem divisa com o Espírito Santo. Estamos se fazendo presente para tranquilizar a população desses locais. Até o momento, ninguém foi preso", relatou o tenente-coronel.
Comando da PM do Rio tranquiliza população
Nas redes sociais, a Polícia militar do Estado do Rio de Janeiro divulgou que mensagens de uma possível paralisação da categoria no estado são falsas. Por email, o Comando Geral da Polícia Militar disse que está conscientizando os militares das graves consequências de uma paralisação. Comandantes de unidades estão reunindo os policiais para alertar sobre os males incalculáveis e irreparáveis que a falta de PMs nas ruas podem causar. E para paralisar um serviço essencial afetaria toda a população, incluindo as famílias dos militares.
Prejuízo no ES
A Federação do Comércio e Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES) já estima um prejuízo de mais R$ 90 milhões ao comércio do estado, após dois dias de lojas fechadas.
O número não leva em consideração as ocorrências de depredações e assaltos – o que pode elevar os prejuízos em mais R$ 20 milhões.
O estado vive uma onda de violência pelo 5º dia. Protestos de familiares de PMs impedem o policiamento das ruas desde sábado (4). As famílias pedem reajuste salarial para a categoria, que é proibida de fazer greve. O estado diz que não tem caixa para bancar o reajuste.
Fonte: G1.com/nortefluminense
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