quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Maternidade reaberta há um mês faz 40 partos em São João da Barra


A Maternidade da Santa Casa de Misericórdia de São João da Barra, no Norte Fluminense, completou um mês de reativação com 40 partos realizados. Os trabalhos na unidade de saúde foram interrompidos no final do ano passado. Na época, a gestão municipal disse que não tinha condições de manter o local funcionando. A maternidade foi reativada dia 12 de janeiro de 2017.

Funcionando diariamente 24h, a unidade recebeu adequação ao Programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, objetivando assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada durante a gravidez, parto e pós-parto e, às crianças, o direito ao nascimento com qualidade e segurança e ao desenvolvimento saudável.

O secretário de Saúde, Godofredo Gomes, ressaltou a integração dos serviços nas unidades básicas de saúde para que seja garantido o acesso e o acolhimento a todas as gestantes.

“Somente na Félix de Sá, através do Centro de Referência da Mulher, efetuamos 665 atendimentos ambulatoriais no mês de janeiro, referente a planejamento familiar, pré-natal de baixo e alto risco, ginecologia, mastologia e patologia cervical”, destacou Godofredo.

O plantão diário da maternidade conta com dois médicos obstetras, um pediatra, anestesista, técnico de enfermagem, enfermeiro, técnico de centro cirúrgico e enfermeira responsável.

Crise começou no ano passado

Em junho de 2016, a Santa Casa anunciou que precisou demitir 20 profissionais devido à falta de repasses por parte da Prefeitura. De acordo com o hospital, o gasto mensal da Santa Casa chega a cerca de R$ 400 mil (60% são custeados pela Prefeitura), e a dívida já chegava a R$ 4 milhões.

A Santa Casa de Misericórdia interrompeu a realização de partos e internações por tempo indeterminado no dia 25 de agosto de 2016. Segundo a coordenação, o motivo era a falta de materiais para realização dos procedimentos devido ao atraso no repasse que deveria ser feito pela Prefeitura, que chega a R$ 5 milhões. A maternidade foi reativada dia 12 de janeiro deste ano.

Fonte: G1.com/nortefluminense

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