Os resultados dos exames feitos no governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, mostraram que ele está com linfoma não-Hodgkin. A divulgação foi feita no início da tarde desta quinta (24), no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, Zona Sul do Rio, durante coletiva com o próprio governador e a equipe médica responsável pelo seu atendimento. O linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer no sistema linfático que afeta o sistema de defesa do organismo.
Segundo a equipe médica que cuida do governador, o tratamento vai iniciar amanhã, após uma etapa de preparação. O intervalo entre os ciclos de tratamento é de 21 dias, pois o organismo sofre os efeitos da quimioterapia. "Isso não quer dizer que ele precise ficar isolado. Porém, temos que reconhecer que é uma situação diferente, de acordo com as necessidades do cargo. Estamos conversando sobre isso", explicou o oncologista Daniel Tabak.
O tipo de linfoma diagnosticado nos exames foi o "anaplásico de célula T-ALK positivo" que, segundo os médicos, é um dos mais agressivos, mas totalmente curável. O tratamento se estenderá por ciclos, sendo três dias de quimioterapia e 18 dias sem essa medicação. Esses ciclos devem ser realizados de seis a oito vezes. Avaliações serão feitas ao longo do tratamento. E o governador não vai passar por nenhuma intervenção cirúrgica, a não ser a colocação de um cateter.
"O câncer acontece em pessoas que não tem esse grau de impacto. Por isso não podemos atribuir à atividade do governador. A recomendação médica é a de que ele seja preservado para conduzir de forma adequada o tratamento. Para que a periodicidade dos ciclos seja garantida", destacou o médico, ressaltando que o câncer não é o mesmo que a presidente Dilma Rousseff teve.
Pezão está internado desde 12 de março, quando chegou ao hospital para fazer exames de rotina e acabou sendo internado. Segundo os médicos, o governador apresentava uma alteração em uma das vértebras e os médicos começaram a investigar as possíveis causas.
O sistema de defesa do organismo é por onde circulam os glóbulos brancos, que atuam no combate a doenças provocadas por vírus ou bactérias.
Os linfomas são divididos em duas grandes categorias: o linfoma Hodgkin, ou doença de Hodgkin, responde por cerca de 10% do total de casos. Atingem em sua maioria jovens e pessoas de meia idade. Os outros 90%, incluindo o caso do governador, são linfomas não-Hodgkin.
Quando chegou ao hospital, Pezão teve febre alta e os médicos diagnosticaram uma sinusite. No dia 14, uma nota contou que o paciente se recuperava de um quadro infeccioso, continuava com febre e iria passar por nova bateria de exames.
No dia seguinte, a informação era de que não havia um diagnóstico conclusivo. Na quarta (16), o governo emitiu nova nota, esclarecendo que Pezão se recuperava, no quarto, e que seu estado clínico era bom. Mas, dois dias depois, o governador fez exame de pet scan, um moderno diagnóstico por imagens, capaz de detectar lesões em estágio inicial.
Enquanto esteve no quarto, o governador recebeu e despachou com secretários. Na quarta-feira, ele recebeu a visita do vice-presidente Michel Temer, que se surpreendeu com a disposição de Pezão.
Segundo a equipe médica que cuida do governador, o tratamento vai iniciar amanhã, após uma etapa de preparação. O intervalo entre os ciclos de tratamento é de 21 dias, pois o organismo sofre os efeitos da quimioterapia. "Isso não quer dizer que ele precise ficar isolado. Porém, temos que reconhecer que é uma situação diferente, de acordo com as necessidades do cargo. Estamos conversando sobre isso", explicou o oncologista Daniel Tabak.
O tipo de linfoma diagnosticado nos exames foi o "anaplásico de célula T-ALK positivo" que, segundo os médicos, é um dos mais agressivos, mas totalmente curável. O tratamento se estenderá por ciclos, sendo três dias de quimioterapia e 18 dias sem essa medicação. Esses ciclos devem ser realizados de seis a oito vezes. Avaliações serão feitas ao longo do tratamento. E o governador não vai passar por nenhuma intervenção cirúrgica, a não ser a colocação de um cateter.
"O câncer acontece em pessoas que não tem esse grau de impacto. Por isso não podemos atribuir à atividade do governador. A recomendação médica é a de que ele seja preservado para conduzir de forma adequada o tratamento. Para que a periodicidade dos ciclos seja garantida", destacou o médico, ressaltando que o câncer não é o mesmo que a presidente Dilma Rousseff teve.
Pezão está internado desde 12 de março, quando chegou ao hospital para fazer exames de rotina e acabou sendo internado. Segundo os médicos, o governador apresentava uma alteração em uma das vértebras e os médicos começaram a investigar as possíveis causas.
O sistema de defesa do organismo é por onde circulam os glóbulos brancos, que atuam no combate a doenças provocadas por vírus ou bactérias.
Os linfomas são divididos em duas grandes categorias: o linfoma Hodgkin, ou doença de Hodgkin, responde por cerca de 10% do total de casos. Atingem em sua maioria jovens e pessoas de meia idade. Os outros 90%, incluindo o caso do governador, são linfomas não-Hodgkin.
Quando chegou ao hospital, Pezão teve febre alta e os médicos diagnosticaram uma sinusite. No dia 14, uma nota contou que o paciente se recuperava de um quadro infeccioso, continuava com febre e iria passar por nova bateria de exames.
No dia seguinte, a informação era de que não havia um diagnóstico conclusivo. Na quarta (16), o governo emitiu nova nota, esclarecendo que Pezão se recuperava, no quarto, e que seu estado clínico era bom. Mas, dois dias depois, o governador fez exame de pet scan, um moderno diagnóstico por imagens, capaz de detectar lesões em estágio inicial.
Enquanto esteve no quarto, o governador recebeu e despachou com secretários. Na quarta-feira, ele recebeu a visita do vice-presidente Michel Temer, que se surpreendeu com a disposição de Pezão.
Fonte: G1.com
Foto: Divulgação
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