terça-feira, 8 de novembro de 2016

Vereadores eleitos investigados pela PF em Campos começam a depor


A Justiça iniciou na manhã desta terça-feira (8) a ouvir vereadores eleitos de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, que tiveram o nome citado pela Polícia Federal nas investigações da Operação Chequinho. O Tribunal quer definir se os parlamentares poderão assumir os cargos em 2017. Roberto Pinto (PTC) deveria ter sido ouvido às 9h30, mas não compareceu ao Salão do Tribunal do Júri do Fórum de Campos. Ozéias Martins (PSDB) será ouvido às 14h desta terça.

A operação Chequinho da Polícia Federal investiga o uso do benefício do Cheque Cidadão para compra de votos nas Eleições municipais de 2016. Vereadores e responsáveis pelo programa foram presos nas fases da operação.

A Justiça pretende ouvir Jorge Rangel (PTB) e Jorge Magal (PR) na sexta-feira (11), Linda Mara (PTC) e Miguel Ribeiro Machado (PSL) no dia 18 de novembro, Cecília RIbeiro Gomes (PT do B) no dia 21, Vinícius Madureira (PRP) e Thiago Ferrugem (PR) no dia 22 e Kellenson Ayres (PR) no dia 25 de novembro.

Liberações

A vereadora eleita Linda Mara (PTC), e o vereador Kellenson Ayres Figueiredo de Souza, o Kellinho (PR), foram soltos na noite de sexta-feira (4). Linda Mara foi liberada após cumprir cinco dias de prisão temporária no Presídio Feminino Nilza da Silva Santos. Kellinho conseguiu uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral e foi solto do Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, de acordo com a defesa do vereador.

Miguel Ribeiro Machado, o Miguelito (PSL), recebeu alvará de soltura em 26 de outubro. Ana Alice Ribeiro Lopes Alvarenga, ex-secretária de Desenvolvimento Humano e Social de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e Gisele Koch, ex-coordenadora do programa Cheque Cidadão, foram liberadas do presídio feminino Nilza da Silva Santos no início da tarde de quinta-feira (3).

No mesmo dia, também foi solto do Presídio Carlos Tinoco da Fonseca o vereador Thiago Virgílio (PTC), preso pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento com o esquema de compra de votos nas Eleições 2016.

Operação Chequinho

No dia 19 de outubro, a Operação Chequinho, da Polícia Federal, prendeu os vereadores Miguel Ribeiro Machado, o Miguelito, de 51 anos, e Ozéias Martins, de 47, suspeitos de utilizarem o programa Cheque Cidadão para compra de votos. A PF afirma que os vereadores, que foram reeleitos, colhiam documentos de eleitores para cadastrá-los no Cheque Cidadão.


No dia 26 de outubro, o vereador Kellenson Ayres Figueiredo de Souza (PRx), de 55 anos, foi preso em uma nova fase da operação de combate a crimes eleitorais. Na ocasião, também foram presos chefes de postos de saúde na cidade.


No dia 29, a Polícia Federal prendeu Thiago Virgílio (PTC), vereador de Campos. O parlamentar foi preso em casa e levado para a sede da PF em Campos. Segundo a Polícia Federal, ele é suspeito de envolvimento com o esquema de compra de votos nas Eleições 2016 e vinha sendo investigado na Operação Chequinho.


O parlamentar havia sido afastado pela Justiça Eleitoral das atividades na Câmara e ficou proibido de acessar e frequentar as dependências da Casa e da Prefeitura, e de manter contato com os beneficiários do Cheque Cidadão e com testemunhas do processo.


Fonte: G1.com/nortefluminense

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