Com uma formatura simbólica da qual participaram cerca de 200 homens das Forças Armadas, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, deu início hoje (24), oficialmente, no Palácio Duque de Caxias, às atividades de segurança para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que serão disputados no Rio de Janeiro em agosto e setembro.
“Está em vossas mãos, em vosso trabalho e compromisso, que esses jogos transcorram em paz e em segurança”, disse o ministro aos militares. “Missão dada é missão cumprida”, acrescentou Jungmann.
O Exército, a Marinha e a Aeronáutica disponibilizarão nos próximos 64 dias um efetivo de 22.025 homens para cuidar da defesa e segurança de atletas, moradores e turistas no Rio durante os dois eventos. “A partir de hoje, com a abertura da Vila Olímpica, as Forças Armadas do Brasil passam a exercer, oficialmente, seus compromissos e atribuições para a defesa e segurança dos Jogos”, afirmou o ministro.
Os conceitos de interoperacionabilidade e atuação conjunta marcam, segundo Jungmann, a operação e se se baseiam na Lei 12.035, de outubro de 2009, conhecida como Lei do Ato Olímpico, que estabeleceu a segurança como compromisso do Brasil para a Rio 2016, e no Aviso 51 do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, em resposta à solicitação do governo fluminense de apoio federal para a segurança pública durante os Jogos.
Com isso, aos 18 mil homens que cuidariam da segurança nos dois eventos, juntam-se mais 4 mil, explicou Raul Jungmann. Os militares darão proteção 24 horas por dia aos locais olímpicos, às vias expressas (Linha Amarela, em toda a sua extensão; Linha Vermelha, entre a Ilha do Governador e o entroncamento com a Linha Amarela; a Transolímpica; a Avenida Brasil até Guadalupe), à Supervia (nas estações de Deodoro, Vila Militar e Magalhães Bastos em todos os horários de trens, e nas demais quatro estações São Cristóvão, Maracanã, Engenho de Dentro e Ricardo de Albuquerque, quando houver competições), às estações do Metrô com ligação com a Supervia (Maracanã e São Cristóvão), à orla carioca, desde o Leme até a Barra da Tijuca.
Fonte: Agência Brasil
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