São João da Barra colhe os frutos de um plantio que começou em 2010, durante o segundo governo da prefeita Carla Machado, com a criação do Programa de Revitalização do Cultivo do Caju. A iniciativa da Secretaria de Agricultura foi desenvolvida em virtude da propagação, a partir de 2005, de uma praga conhecida como mosca branca, que dizimou mais de 90% dos cajueiros nativos no município.
Foram distribuídas, na época, 45 mil mudas da espécie caju anão, trazidas do Ceará para atender 300 produtores em uma área de 150 hectares. Em razão do investimento feito na ocasião, hoje o município volta a colher uma produção significativa, garantindo aos agricultores a rentabilidade necessária para manter o plantio e continuar investindo na produção do fruto.
De acordo com o secretário de Agricultura, Osvaldo Barreto, esse resultado só está sendo possível graças ao investimento do governo municipal há sete anos. “A prefeitura, por meio da Secretaria de Agricultura, fez um trabalho importante junto aos produtores e hoje eles já estão colhendo os frutos desse programa. Se não fosse o investimento realizado lá atrás, não teríamos mais produção de caju em São João da Barra, porque a praga tinha acabado com tudo”, contou.
De acordo com Osvaldo Barreto, que também era secretário da pasta na ocasião, cerca de 300 famílias viviam da comercialização do caju nativo que foi dizimado quase em sua totalidade pela mosca branca e, com a revitalização da cultura da fruta, essas famílias passaram a cultivar de forma mais profissional o fruto e a atividade voltou a gerar renda no município.
Para o produtor Alessandro de Oliveira, a venda do caju é um complemento importante na renda familiar “A produção que nós estamos colhendo hoje é resultado do projeto de revitalização que houve no passado. Por causa desse trabalho que estamos aqui, trabalhando e sustentando nossas famílias”, contou.
De acordo com o agrônomo da Secretaria Municipal de Agricultura de São João da Barra, Gustavo Ribeiro de Castro, a produção do fruto cultivado na Sede, Cajueiro, Degredo e 5º Distrito chega a 50 toneladas por ano. “Todo o caju comercializado no município é resultado desse programa, que conta com novas variedades do fruto, como o caju anão, geneticamente melhorado, o que garante a colheita e o tempo de safra por um período maior que o do caju tradicional e uma produção por pé até dez vezes maior”, explicou.
Fonte: Ascom
Foto: Divulgação
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